Notas do Villareal vs Barcelona (um belo jogo)
Num Villareal “órfão de pai”, entenda-se Riquelme, existem dois “pais adotivos” que não substituem o génio argentino, porque afinal de contas pai é pai, mas que fazem o que podem e caros amigos ainda podem muito.
Falo-vos de Marcos Senna e de Robert Pires, que ainda no último domingo carregaram o Villareal ao colo na vitória contra o Barcelona por 2 -0, o primeiro pela força e inteligência e o segundo pela pura classe que ainda oferece.
Senna e Pires dão a segurança que todos os órfãos procuram, a segurança de alguém que lhes mostre que ainda há esperança, que as coisas no fim vão correr bem e tudo se vai resolver, é isso mesmo que ambos colocam em cada jogada, em cada passe, em cada olhar.
Senna é o pai “trabalhador” aquele que independentemente de tudo e sejam quais forem as condições vai realizar o seu trabalho de forma eficiente, ora pela força, ora pela inteligência, ele impõem no meio campo as suas regras e os outros que as sigam ou pior para eles. Recupera inúmeras bolas, pauta o jogo com a clarividência de que entende futebol e para coroar todas as suas qualidades tem um remate de media/longa distância excelente.
Pires é o pai “generoso” que gosta de oferecer futebol em tons de arte, que não abdica da beleza eficaz em tudo o que executa dentro de campo. Parece um miúdo que foi proibido de jogar pelos pais durante uns tempos e que quando tem novamente autorização quer recuperar o tempo perdido em cada jogada.
Ninguém substitui a genialidade e talento de Riquelme mas ter Senna e Pires em plena forma ajuda e de que maneira.
P.S.: Peço desculpas pela demorada ausência que se deveu sobretudo a alguns problemas espirituais e muitos problemas carnais. Grato pela vossa compreensão.
Falo-vos de Marcos Senna e de Robert Pires, que ainda no último domingo carregaram o Villareal ao colo na vitória contra o Barcelona por 2 -0, o primeiro pela força e inteligência e o segundo pela pura classe que ainda oferece.
Senna e Pires dão a segurança que todos os órfãos procuram, a segurança de alguém que lhes mostre que ainda há esperança, que as coisas no fim vão correr bem e tudo se vai resolver, é isso mesmo que ambos colocam em cada jogada, em cada passe, em cada olhar.
Senna é o pai “trabalhador” aquele que independentemente de tudo e sejam quais forem as condições vai realizar o seu trabalho de forma eficiente, ora pela força, ora pela inteligência, ele impõem no meio campo as suas regras e os outros que as sigam ou pior para eles. Recupera inúmeras bolas, pauta o jogo com a clarividência de que entende futebol e para coroar todas as suas qualidades tem um remate de media/longa distância excelente.
Pires é o pai “generoso” que gosta de oferecer futebol em tons de arte, que não abdica da beleza eficaz em tudo o que executa dentro de campo. Parece um miúdo que foi proibido de jogar pelos pais durante uns tempos e que quando tem novamente autorização quer recuperar o tempo perdido em cada jogada.
Ninguém substitui a genialidade e talento de Riquelme mas ter Senna e Pires em plena forma ajuda e de que maneira.
P.S.: Peço desculpas pela demorada ausência que se deveu sobretudo a alguns problemas espirituais e muitos problemas carnais. Grato pela vossa compreensão.
1 comentário:
Temos de começar a distribuir esses problemas carnais e espirituais :P
Gd Abxo
P.S. excelente como sempre ;)
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